Geotecnia

Contenção, estabilização de taludes e muros de arrimo: mais de 50 métodos, entre eles:

Muro de gabiões

São estruturas poliédricas formadas por telas metálicas preenchidas por pedras de mão. Os tipos mais comuns são gabiões caixa, gabiões manta (ou colchão) e gabiões saco.

Principais vantagens: elevada permeabilidade e grande flexibilidade, rapidez de construção, facilidade de mão de obra e utilização direta de material natural.

As aplicações principais são para muros de arrimo, revestimento e proteção de margens de cursos d’água, escadas hidráulicas, dissipadores de energia, proteção de aludes, controle de erosão e obras de emergência.

Principais etapas executivas: preparação da área e locação do muro, escavação da base, colocação da camada de rachão, construção do muro, colocação da manta de geotêxtil na face posterior, reaterro compactado, acerto do talude, aplicação de grama, recomposição e limpeza da área.

Solo grampeado com chumbadores, revestido com tela metálica e concreto projetado

Técnica de estabilização de taludes naturais ou de escavação, por meio da introdução no maciço de reforços, denominados chumbadores ou grampos, aliados normalmente a revestimento de concreto projetado sobre tela de aço eletrossoldada, e drenagem.

 

O que são chumbadores? (pode pôr como uma explicação, clicando ou passando o mouse em cima)

*Chumbadores são elementos complementares em obras de estabilização de taludes. Destinam-se a trabalhar principalmente a tração. São constituídos por barras de aço, ancorados integralmente no material de encaixe (solo ou rocha), sendo resultantes de perfuração de pequeno diâmetro, geralmente menor ou igual a 12cm. Depois de instalados os chumbadores no maciço, procede-se a injeção do furo com calda de cimento. A faixa de cargas de trabalho é normalmente menor que aquela dos tirantes, ficando abaixo de 15tf. De acordo com a NBR 11682/2009, o chumbador é uma ancoragem passiva que, por definição, é qualquer tipo de ancoragem não protendida. Só entra em carga quando atuarem as cargas da estrutura, por deslocamento desta ou do terreno ao qual esteja vinculada.

Mais econômica que os métodos usuais, utiliza equipamentos de pequeno porte com acesso a áreas reduzidas, densamente ocupadas e instáveis, os movimentos necessários para mobilização do trabalho dos chumbadores são muito pequenos e permitem o avanço dos serviços de contenção de forma contínua, não necessitando de paralisações para aguardar cura, ensaios e protensão das ancoragens.

Outras vantagens: não requer grandes escavações, apenas um acerto de superfície e elimina a necessidade de formas, escoramento, armaduras, concretagens e grandes andaimes. Dependendo do caso, a execução pode ser feita no sentido descendente, sendo uma obra rápida e simples. Pode ser aplicado em obras com grandes desníveis.

Cortina de concreto armado, atirantada

São muros delgados de concreto armado, espessuras de 20 a 30cm, contidos por tirantes protendidos, com ampla faixa de cargas de trabalho, normalmente entre 15tf e 120tf.

O que são tirantes? (pode pôr como uma explicação, clicando ou passando o mouse em cima)

*Os tirantes são elementos de ancoragem ativa, destinados a receber esforços de tração e são sempre protendidos. São estruturas lineares, compostos basicamente de cabeça de ancoragem, trecho livre e trecho ancorado. A armadura normalmente é de aço CA-50 ou de aços especiais. São executados mediante a perfuração prévia do terreno em ângulos entre 15 a 30° abaixo da horizontal e posterior injeção de calda de cimento para a bainha e fases de alta pressão para a formação do bulbo de ancoragem no terreno. O trecho livre une a cabeça de ancoragem ao trecho ancorado e pode ser distendido livremente, permitindo que o tirante seja protendido. A cabeça de ancoragem apoia-se sobre a estrutura de contenção, e permite manter o tirante em sua posição protendida. (figura pág. 08)

As cortinas atirantadas são verticais ou subverticais com os tirantes distribuídos de maneira uniforme, espaçados em função da altura da contenção e dos esforços atuantes.

Vantagens: tipo de arrimo bastante versátil, grande flexibilidade construtiva, pois pode ser executado em praticamente qualquer tipo de terreno, com grandes alturas (por ex., acima de 20m), em corte ou aterro, a meia encosta, etc. Podem ser executadas também em sentido descendente, dependendo das condições locais. Normalmente são associadas a fundações profundas e outros tipos de estabilização, visando atender exigências locais específicas.

Cortina de tubulões ou estacas justapostas, atirantada

Estrutura de arrimo formada pela sucessão de estacas ou tubulões posicionados bastante próximos uns dos outros (distância entre eixos da ordem de 1,5 vezes o diâmetro). Normalmente é feita uma viga de topo, unindo os elementos da parte superior da cortina.

A construção das vigas de tirantes e o atirantamento são feitos em etapas sucessivas, em sentido descendente. As vigas são geralmente horizontais e de concreto armado. Podem ser utilizados também pares de perfis metálicos, quando a situação local assim o recomendar.

Indicado para se implantar uma contenção em terreno relativamente instável, construindo-se com segurança, a partir da superfície.

O que são tirantes? (pode pôr como uma explicação, clicando ou passando o mouse em cima)

*Os tirantes são elementos de ancoragem ativa, destinados a receber esforços de tração e são sempre protendidos. São estruturas lineares, compostos basicamente de cabeça de ancoragem, trecho livre e trecho ancorado. A armadura normalmente é de aço CA-50 ou de aços especiais. São executados mediante a perfuração prévia do terreno em ângulos entre 15 a 30° abaixo da horizontal e posterior injeção de calda de cimento para a bainha e fases de alta pressão para a formação do bulbo de ancoragem no terreno. O trecho livre une a cabeça de ancoragem ao trecho ancorado e pode ser distendido livremente, permitindo que o tirante seja protendido. A cabeça de ancoragem apoia-se sobre a estrutura de contenção, e permite manter o tirante em sua posição protendida. (figura pág. 08)

As cortinas atirantadas são verticais ou subverticais com os tirantes distribuídos de maneira uniforme, espaçados em função da altura da contenção e dos esforços atuantes.

Vantagens: tipo de arrimo bastante versátil, grande flexibilidade construtiva, pois pode ser executado em praticamente qualquer tipo de terreno, com grandes alturas (por ex., acima de 20m), em corte ou aterro, a meia encosta, etc. Podem ser executadas também em sentido descendente, dependendo das condições locais. Normalmente são associadas a fundações profundas e outros tipos de estabilização, visando atender exigências locais específicas.

Muro de blocos estruturais de concreto, apoiado sobre microestacas e contido por chumbadores

Método desenvolvido pelo Eng. Renato Silva Leme para aplicação em obras viárias urbanas, quando a pavimentação de ruas defronta-se com o problema de construir muros de arrimo entre a via pública e residências situadas acima ou abaixo dela.

Consiste na execução de microestacas verticais e inclinadas, unidas a uma viga baldrame de concreto armado. A intervalos de 2,0 a 2,5m, são instalados pilaretes de concreto armado, unidos à viga de base; aos pilaretes são fixados chumbadores sub-horizontais com comprimento da ordem de 8,0m. Horizontalmente no muro, são previstas outras vigas, de modo a se obter uma sucessão de quadros de concreto armado. Os vãos dos quadros são preenchidos com alvenaria de blocos estruturais de concreto, com ferros passantes verticais, unindo todas as vigas horizontais. Atrás do muro, é executada camada drenante associada a barbacãs. A seguir o reaterro em camadas horizontais compactadas.

É uma estrutura leve, com boa fundação, bem drenada e apta a receber esforços horizontais, além de poder ser construída a meia encosta, junto à rua. Recomendada especialmente para alturas até 4,0m, em terrenos naturais sem matacões, tornando-se uma opção interessante economicamente.

Cortina de perfis metálicos verticais e painéis de concreto armado

Associa perfis metálicos (geralmente tipo I) cravados a intervalos regulares e painéis de concreto armado. Cravam-se todos os perfis no perímetro a arrimar e a seguir procede-se a escavação e a construção de painéis de concreto armado com tela eletrossoldada ou aço CA-50 entre os perfis, incorporando-os à nova cortina. Em certas situações são empregados painéis pré-moldados de concreto, o que reduz bastante o tempo de construção. Para obras provisórias, podem ser colocados pranchões de madeira entre os perfis, onde sua colocação é feita simultaneamente com a escavação.

Para alturas modestas, a cortina pode trabalhar em balanço. Para vencer desníveis maiores, empregam-se, conforme o caso, tirantes, estroncas ou alguma outra espécie de apoio. É necessário que a superfície do terreno seja plana para permitir a operação do bate-estacas.

Este tipo de solução pode ser utilizada em contenção de taludes onde vai se escavar um dos lados da estrutura e na canalização de córregos em áreas urbanas.

– muro de gravidade de pedra argamassada ou concreto ciclópico

– muro em L de concreto armado

– muro em L de concreto armado apoiado sobre estacas

– muro de contrafortes (gigantes)

– grelha de concreto armado, atirantada

– reforço de muro existente com grelha de concreto armado e tirantes

– cortina de painéis pré-moldados de concreto, com perfis metálicos verticais e contida por tirantes apoiados sobre vigas horizontais

– cortina de painéis pré moldados de concreto, com perfis metálicos, apoiada sobre microestacas e contida por tirantes

– coluna de solo cimento C.C.P. (cement churning pillar)

– cortina de terra armada

– muro de arrimo de “bolsacreto”

– injeções de consolidação

– muro de arrimo de solo-cimento

– alívio do topo do talude* (figuras pág. 78)

– reforço do pé do talude* (figuras pág. 79)

– abrandamento da inclinação do talude* (figuras pág. 80)

– escalonamento do talude (bermas)* (figuras pág. 82)

Geotecnia e estruturas:

Urbanização de favelas e áreas de risco

Terraplenagem

Pontes de pequenos vãos

Contenção e taludes reforçados com geotêxteis (solo envelopado)

– Escoramento, embasamento e esgotamento de valas

– Contenções de paredes de escavações e valas

– Recuperação de obras geotécnicas existentes

– Fundações de edificações, obras de arte, etc.

– Construções sobre solos moles

– Recuperação de pisos com recalques

– Serviços especiais de geotecnia aplicada

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